- Aceleram mesmo o metabolismo?
- Como funcionam?
- Quem pode tomar?
- Existe contraindicações?
Por Julia Moióli
O QUE SÃO?
“Essas pílulas são classificadas como termogênicas por conterem ativos (nutrientes) com ação estimulante, que podem contribuir para o aumento da temperatura corporal, durante um exercício, ocasionando uma maior queima de calorias e reduzindo o apetite”, explica a nutricionista Elaine de Pádua. Estamos falando de substancias ou nutrientes que ajudam a metabolizar gorduras, convertendo-as em energia para o corpo. Se você tiver de interromper o consumo, seu organismo simplesmente volta ao ritmo anterior, sem fazer você engordar. “ Ate porque as capsulas só fazem você gastar uma media de 5 a 10% a mais do que você gastaria sem elas”, diz Elaine.
DIFERENTES TIPOS
Geralmente, as capsulas termogênicas são compostas por ingredientes naturais, como chá verde, guaraná ou cafeína.
“Algumas opções cuja formulação química foi proibida (é o caso da efedrina) causam efeitos colaterais fortes como dores de cabeça, perda de apetite, taquicardia e dependência”, alerta a nutricionista Beatriz Botéquio, da equilibrium Consultoria, em São Paulo.
“Elas ajudam a melhorar o gasto energético porque ativam o metabolismo”, afirma Elaine. Milagre? Nada disso. “Mudanças no estilo de vida, uma dieta equilibrada e atividade física são essenciais para perda e manutenção de peso a médio e longo prazo.” Ou seja, são apenas aliadas nos tratamentos de emagrecimento e redução de gordura localizada.
COMO TOMAR
A regra é clara: não devem ser tomadas sem indicação de um profissional (nutricionista, clinico - geral, endocrinologista, homeopata ou nutrólogo), principalmente se você for hipertenso ou sensível à cafeína. Passe longe de formulas vendidas sem fiscalização. “ As substancias termogênicas são encontradas em farmácias de manipulação e até mesmo em lojas de produtos prontos, mas é preciso verificar sua procedência,” avisa Elaine. “Apenas as farmácias de manipulação autorizadas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) podem preparar as pílulas na concentração recomendada por um profissional habilitado”, completa Beatriz.
reportagem retirada da Revista Women Health - Dezembro de 2011 edição 38
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